Investigação revela plano de monitoramento e articulação de golpe de Estado
Investigação aponta plano que incluía envenenar Lula e explodir Alexandre de Moraes; articulação teria apoio de militares e recursos financeiros ocultos.
Documentos da Polícia Federal indicam que o ministro Alexandre de Moraes estava sendo monitorado desde novembro de 2022. Esse acompanhamento começou logo após uma reunião entre militares e aliados, ocorrida na residência do General Walter Braga Netto. Relatórios apontam que Helio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira realizaram levantamentos iniciais sobre “pontos de interesse” relacionados ao ministro.
Além disso, diálogos entre Mauro Cid e Bernardo Romão Correia Neto revelaram que, durante uma reunião no dia 9 de dezembro de 2022, o General Estevam Cals Theophilo teria concordado em executar medidas que culminariam em um golpe de Estado. Essa articulação dependeria da assinatura de um decreto pelo então presidente Jair Bolsonaro, embora a adesão de outras lideranças militares, como o General Freire, não estivesse confirmada.
Essas descobertas se conectam a uma suposta operação batizada de “Punhal Verde e Amarelo”, que visava eliminar líderes do governo, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Entre as ações planejadas, estariam métodos como envenenamento e explosões. Informações também sugerem que recursos financeiros apreendidos com Mauro Cid seriam destinados a essas atividades.
A Polícia Federal segue com prisões e investigações envolvendo militares, políticos e até membros da própria instituição. O caso reforça os desafios enfrentados pelo governo para combater extremismos e garantir a segurança nacional.
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