O 1º dia do fim da civilização ocidental Por Luís Nassif

A grande estratégia trumpiana é submeter o mundo a uma frente de oligarcas norte-americanos, usando as big techs e o mercado financeiro

A lógica central da estratégia trumpiana é “tudo para os Estados Unidos”, com o objetivo final de derrotar a China, vista como maior ameaça à hegemonia americana, superior até à União Soviética no auge.

Essa visão conduz a políticas comerciais protecionistas, encarecendo importações e impondo medidas como a Declaração de Emergência Energética Nacional, que facilita a exploração de petróleo em áreas ambientalmente restritas. Além disso, Trump anunciou:
• Saída do Acordo de Paris e revogação de políticas ambientais;
• Fim de incentivos a energias renováveis e veículos elétricos;
• Redirecionamento de investimentos para petróleo e gás.

Essas medidas buscam compensar o impacto do protecionismo comercial ao baratear combustíveis, mas servem a uma agenda maior: consolidar uma elite de oligarcas americanos apoiada por big techs e o mercado financeiro.

Os pilares dessa estratégia incluem:
1. Isolamento dos EUA: políticas protecionistas, boicote a organismos multilaterais, expulsão de imigrantes e desfinanciamento da OTAN;
2. Controle do Estado: nomeação de bilionários e aliados em cargos-chave;
3. Pressão global: influência das big techs no mercado de opinião, estímulo às criptomoedas e aliança com a ultradireita religiosa.

A Europa está vulnerável, ameaçada por Trump e pelas pressões da ultradireita. No cenário global, o impasse se intensifica entre a China, maior parceira comercial de diversos países, e os EUA, a maior potência militar.

Apesar de uma possível aproximação dos BRICS, Trump já ameaçou retaliar países que adotarem essa postura. O mundo parece caminhar para uma dinâmica que só pode ser contida por uma grande tragédia, similar ao que ocorreu nas décadas de 1930 e 1940.

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Editor Ourinhos Online