Casos de Mortes por PMs em SP Explodem na Gestão Tarcísio

Em 2024, 474 pessoas foram assassinadas pela PM de São Paulo, um aumento de 82% em relação ao ano anterior. Críticos acusam a política de segurança pública de autorizar a barbárie.

A violência policial em São Paulo atingiu números alarmantes em 2024, com 474 mortes registradas até setembro, comparadas a 261 no ano anterior, um aumento de 82%. A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e a conduta de seu secretário de Segurança, Guilherme Derrite (PL-SP), são alvo de intensas críticas. Em um dos casos mais chocantes, Marcelo Amaral, 25, foi jogado de uma ponte por PMs após uma perseguição, episódio que gerou indignação nacional.

A lista de vítimas inclui o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas, baleado em 20 de novembro, a criança Ryan da Silva Andrade, morta por bala perdida em Santos, e Gabriel Renan da Silva Soares, morto a tiros nas costas em São Paulo. Além disso, operações como a Escudo e Verão resultaram em dezenas de mortes, enquanto a PM continua a ser acusada de agir com impunidade, exacerbando a crise de violência no estado.

O aumento das mortes gerou denúncias à ONU, mas o governo Tarcísio permanece alheio às críticas internacionais, intensificando a polarização sobre a segurança pública no estado.

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