A ilusão das apostas: Capitão Augusto e o prejuízo à saúde mental da população
Compartilhe
Na última segunda-feira, 14, o deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) apresentou um projeto de lei que visa permitir apostas de quota fixa — as chamadas “bets” — em todas as modalidades de rodeios e provas equestres. Essa proposta não apenas revela a falta de compromisso do parlamentar com o bem-estar da população, mas também expõe um problema maior: o impacto negativo das apostas na saúde mental dos cidadãos.
Capitão Augusto tem sido campeão de votos na região, no entanto, ao observarmos o histórico de suas emendas e atuação no Congresso Nacional, parece que seus eleitores são cavalos e bois, pois o forte de sua atuação, tem sido relativo a realização de rodeios, envolvendo animais.
Importante ainda destacar, que várias associações em defesa dos animais, o criticam fortemente por em nenhum momento se preocupar com o bem estar desses seres vivos. Questionam se a diversão humana precisa estar associada ao sofrimento e stress de outros seres vivos.
Estudos mostram que a prática de apostas pode levar a sérios problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, depressão e vícios. A facilidade de acesso a plataformas de apostas online tem contribuído para o aumento do número de pessoas que desenvolvem comportamentos compulsivos. Ao incentivar as apostas em eventos como rodeios, o deputado demonstra sua ignorância em relação ao bem estar da população: ignora esses riscos, e promove, segundo alguns, uma cultura de morte e definhamento mental, ignorando o jogo e suas consequências.
As “bets” podem parecer uma forma de entretenimento, mas a realidade é que elas frequentemente se transformam em uma armadilha para muitos. O potencial de perdas financeiras e o estresse associado às apostas podem exacerbar problemas existentes e criar novos desafios para a saúde mental da população. Em um momento em que o Brasil enfrenta uma crise de saúde mental, ainda resultante da pandemia, pandemia está negada por Bolsonaro, ser até hoje apoiado por Capitão Augusto, sendo então, proposta no mínimo, irresponsável.
Recursos Mal Alocados
Além dos riscos à saúde mental, a proposta de Capitão Augusto também levanta questões sobre a destinação de recursos públicos. A boa parte de suas emendas é direcionada a eventos de rodeio, enquanto projetos sociais essenciais, que poderiam melhorar a vida das pessoas, ficam em segundo plano. Em vez de investir em iniciativas que promovam a inclusão social, a educação e o bem-estar, o deputado opta por apoiar atividades que, embora culturais, não trazem benefícios diretos à população em geral.
Com os recursos alocados para rodeios e apostas, poderíamos ver investimentos em programas que abordam a saúde mental, a educação e a assistência social. Projetos que poderiam oferecer apoio psicológico, capacitação profissional e oportunidades de emprego são negligenciados em favor de uma diversão que, para muitos, pode se transformar em um fardo.
A proposta de Capitão Augusto é um reflexo das prioridades distorcidas de um político alheia à realidade, distante da grande maioria do povo. Ao invés de lutar por leis que beneficiem a sociedade como um todo, ele se concentra em iniciativas duvidosas, em detrimento do bem-estar social. É hora de questionar se este é o tipo de liderança que Ourinhos e região necessita e merece.
A proposta de permitir apostas em rodeios e provas equestres não é apenas uma questão de regulamentação de jogos, mas uma escolha que pode ter repercussões profundas na saúde mental da população. O deputado Capitão Augusto precisa reconsiderar suas prioridades e direcionar seus esforços para projetos que realmente melhorem a vida das pessoas. O futuro do Brasil deve ser construído sobre bases sólidas de saúde, educação e inclusão, e não sobre a ilusão de riqueza rápida que as apostas prometem, mas raramente entregam.
Apoie o Ourinhos.Online⬇️
https://apoia.se/ourinhosonline