Bolsonaro admite ‘impossibilidade’, mas plano de matar Lula, Alckmin e Moraes existiu, aponta PF

Ex-presidente afirma que ação era inviável, mas investigações mostram elaboração detalhada. Sociedade aguarda justiça para envolvidos.

Jair Bolsonaro declarou que o plano para assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes seria “impossível” devido ao forte esquema de segurança das autoridades. No entanto, a Polícia Federal revelou que o plano foi pensado e detalhado, incluindo codinomes usados para as vítimas: “Jeca” (Lula), “Joca” (Alckmin) e “Professora” (Moraes).

O esquema não foi executado, ao menos no caso de Moraes, porque uma sessão do Supremo foi adiantada no dia previsto para a ação. Bolsonaro, que sabia da trama, não tomou medidas para impedi-la, segundo apontam investigações. O ex-assessor Mario Fernandes foi identificado como peça central, e mais de 40 pessoas, incluindo ex-ministros e militares, foram indiciados.

Além do plano, as apurações mostram fraudes em cartões de vacinação e vendas ilegais de joias. Bolsonaro, inelegível desde 2023 por decisão do TSE, enfrenta um cenário ainda mais complicado enquanto a sociedade aguarda a conclusão das investigações e punição dos envolvidos.

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Editor Ourinhos Online