O que o Brasil tem a ensinar sobre relações diplomáticas Por Nilto Tatto
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O encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizado na Malásia, marca um importante capítulo nas relações entre as duas maiores economias das Américas. Ao abrir um diálogo franco e direto com o presidente dos Estados Unidos, Lula reafirma sua maturidade diplomática e o seu compromisso inegociável com a soberania, a autodeterminação dos povos e o multilateralismo.
O gesto demonstra que o presidente do Brasil busca relações construtivas baseadas em respeito mútuo e não em subordinação — um contraste marcante com o isolamento e o alinhamento automático que marcaram o governo anterior, de Jair Bolsonaro. O prestígio internacional de Lula não é por acaso, mas resultado de uma trajetória que combina sensibilidade social, liderança política e credibilidade no campo das negociações globais.
Sua presença em fóruns multilaterais é sempre recebida com destaque, refletindo a confiança que a comunidade internacional deposita em sua capacidade de articular consensos e defender pautas humanitárias, ambientais e democráticas. Seus discursos, não raro são os mais aguardados, assistidos e ovacionados. Essa reputação devolve ao Brasil o papel de mediador e protagonista em debates que vão desde a promoção da paz, a luta global contra a fome até o enfrentamento da crise climática.
Ao restabelecer pontes diplomáticas com os Estados Unidos — independentemente das diferenças políticas internas de seus líderes, que são evidentes e não se apagarão, o governo brasileiro reafirma que a diplomacia é um instrumento essencial para a construção da paz e para a cooperação global. Num mundo marcado por tensões geopolíticas e emergências ambientais, o Brasil volta a exercer o papel que lhe cabe: de uma nação que dialoga, propõe e lidera com base em valores universais, colocando o interesse do povo e da humanidade acima de disputas ideológicas.
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