Mapa Genético pode prever se transplante de órgãos serão recusados.
Pesquisadores australianos desenvolveram um método não invasivo para prever a rejeição de órgãos transplantados através de um mapa genético detalhado. O estudo, publicado na revista *Nature*, sugere que um simples exame de sangue pode identificar precocemente a possibilidade de rejeição de órgãos, usando biomarcadores específicos para diferentes tipos de órgãos transplantados. Atualmente, esse tipo de ferramenta não está disponível, mas a pesquisa representa um avanço significativo na detecção precoce de rejeições, potencialmente melhorando os resultados dos transplantes
À medida que mais pesquisas forem realizadas, os biomarcadores poderão diferenciar vários tipos de rejeição no transplante de órgãos, como problemas imunológicos, suprimento sanguíneo insuficiente ou reparos inadequados.
A taxa de sobrevivência após um transplante varia conforme o tipo de órgão, e varia, a longo prazo, entre 59% para os pulmões, 80% para o fígado, 82% para o rim e 73% para o coração. A rejeição pode ocorrer a qualquer momento após a cirurgia, inclusive anos depois, representando uma ameaça contínua para os pacientes.
- Além disso, cientistas da Universidade de Toronto e da Sinai Health, no Canadá, estão explorando modificações genéticas nas células do doador para eliminar a necessidade de medicamentos imunossupressores, permitindo que transplantes de órgãos persistam sem supressão imunológica. Esta abordagem tem mostrado sucesso em experimentos com camundongos e oferece esperança para aplicações futuras em humanos.
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