Desgoverno em Ourinhos: A Incerteza do Governo Guilherme Gonçalves

O clima de incerteza e despreparo permeia a administração do prefeito Guilherme Gonçalves, que, após menos de três meses no cargo, já enfrenta críticas severas, inclusive de seus antigos apoiadores. Frases como “falta de rumo” e “sem saber para onde ir” ecoam entre os cidadãos, refletindo a frustração com um governo que, até o momento, não apresentou projetos ou mudanças significativas para a cidade.

Guilherme Gonçalves foi eleito com um discurso moralista e conservador, repleto de frases de efeito que ressoam nas redes sociais. Em tempos onde a performance digital é valorizada, muitos eleitores, descrentes, buscaram nele uma esperança. No entanto, a realidade tem se mostrado bem diferente. O governo patina e, em vez de avançar, parece dar marcha ré.

As constantes trocas de secretários e mudanças de rumo são evidências de uma gestão sem direção. Recentemente, surgiram boatos sobre a possível troca do atual Secretário da Saúde, Diego Singolani, pelo ex-secretário Donay Neto, que atuou na gestão de Lucas Pocay. Essa movimentação levanta questionamentos sobre a real rivalidade entre os dois e a continuidade de nomes conhecidos do governo anterior.

A volta de Donay à Secretaria da Saúde é especialmente controversa. Ele é um defensor ardoroso da terceirização, como demonstrado pelos contratos firmados durante sua gestão anterior, incluindo a aquisição de um sistema de prontuário eletrônico a preços exorbitantes, que nunca foi plenamente implantado. Isso levanta a questão: seria um gasto desnecessário, considerando que o sistema do Ministério da Saúde é gratuito?

Os cidadãos se perguntam como Guilherme Gonçalves pretende acomodar essa situação no seu governo. A falta de clareza em suas ações e a repetição de nomes do passado indicam uma administração que, ao invés de inovar, parece presa a velhos padrões.

À medida que os dias passam, a expectativa é de que o governo encontre um caminho claro e que traga soluções reais para as demandas da população de Ourinhos. Contudo, a sensação de um “não governo” persiste, e a esperança de mudança se esvai entre as incertezas e a falta de ação.

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