Governo de Ourinhos vira palco de loteamento e falta de comando, enquanto indicados políticos brigam em unidade de saúde

Compartilhe

Da redação

A administração do prefeito Guilherme Gonçalves (PR) parece ter perdido as rédeas do poder. Sem um projeto claro de governo e sem autoridade sobre sua própria equipe, o gestor assiste ao loteamento de cargos e agora a cenas de violência entre funcionárias terceirizadas em um posto de saúde – ambas indicadas por vereadores e protegidas mesmo após o escândalo.

Briga generalizada no PSF do Jardim Josefina
Na última semana, duas funcionárias da ABDESC (empresa terceirizada pela prefeitura) travaram luta corporal dentro do Posto de Saúde do Jardim Josefina. De acordo com relatos, a discussão começou no local de trabalho e terminou com as duas rolando no chão e trocando insultos na rua, diante de populares.

– Uma das mulheres foi indicada pelo vereador João Gonçalves, irmão do Prefeito.
– A outra tem ligação com o vereador Santiago.

Testemunhas afirmam que os xingamentos incluíam acusações de favorecimento pessoal, com uma das envolvidas insinuando que a outra teria recebido “regalias” em troca de favores.

Demissões para todos, menos para as brigonas
Enquanto todos os outros terceirizados do Posto de Saúde receberam aviso prévio, as duas funcionárias envolvidas na briga foram apenas transferidas para outras unidades. A proteção política parece evidente, levantando suspeitas de que o QI (Quem Indica) pesou mais do que a conduta profissional.

Prefeito ausente, governo à deriva
A situação reflete um problema maior: a gestão de Guilherme Gonçalves não exerce liderança. Como diz um crítico local:
“O prefeito é como quem senta na anca do cavalo: não tem direção, não tem domínio. Deixa que os políticos de seu entorno controlem os setores públicos como bem entendem.”

ABDESC: Empresa que abriga cabos eleitorais?
A ABDESC, prestadora de serviços à prefeitura, é frequentemente acusada de ser usada para empregar apadrinhados políticos. A briga no PSF escancarou o clientelismo na administração, onde cargos são tratados como moeda de troca eleitoral.

Perguntas que a prefeitura não responde:
1. Por que as envolvidas na briga não foram demitidas, ao contrário dos colegas?
2. Qual o critério para manter funcionárias que cometem violência no serviço público?
3. O prefeito admite que não governa e que seus aliados controlam a máquina?

Enquanto Ourinhos espera respostas, a imagem que fica é a de uma cidade governada por panelinhas, onde o interesse público fica em último lugar.

Apoie o Ourinhos.Online⬇️
https://apoia.se/ourinhosonline

Editor Ourinhos Online