Família de mulher morta em bloqueio no 7 de setembro pede indenização à prefeitura de Ourinhos.

Parentes de Márcia Kaneda alegam falta de sinalização e medidas de segurança no bloqueio que causou seu acidente fatal e pedem indenização à prefeitura.

A família de Márcia Kaneda, que morreu ao colidir com um bloqueio improvisado durante o desfile de 7 de setembro em Ourinhos (SP), entrou com uma ação de indenização contra a Prefeitura. Segundo o processo, a vítima, que voltava do trabalho em sua motocicleta, não viu a corda esticada na altura do pescoço, colocada como barreira na Rua Nove de Julho e que teria provocado seu óbito instantâneo. Os familiares apontam a falta de sinalização adequada no local e a ausência de medidas preventivas por parte dos agentes públicos.
Conforme as informações levantadas pela nossa reportagem a Prefeitura de Ourinhos instalou o bloqueio irregularmente e sem os cuidados exigidos pela legislação de trânsito, o que teria contribuído diretamente para a morte de Márcia. A ação destaca, ainda, que guardas municipais estavam próximos ao local do acidente e, embora tivessem conhecimento do obstáculo, não alertaram a vítima sobre o perigo iminente. A família também anexou fotos e vídeos ao processo, que mostram a disposição da corda e o comportamento dos agentes.
A família de Márcia Kaneda, composta pelo marido e três filhos menores, solicita uma indenização por danos morais e materiais, além de uma pensão mensal para os filhos. O valor pedido gira em torno de 500 salários mínimos. A Prefeitura ainda não se pronunciou sobre o caso, que tem gerado grande repercussão e levantado questões na cidade.
O advogado Andrey Campos, representa a família neste processo.