Parlamento Europeu nega minuto de silêncio em homenagem a Charlie Kirk
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Um pedido para realizar um minuto de silêncio em memória de Charlie Kirk, ativista político norte-americano de extrema-direita, foi rejeitado na última quinta-feira (12) durante uma sessão no Parlamento Europeu.
Kirk, conhecido por sua proximidade com o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, foi morto com um tiro no pescoço durante um evento em uma universidade em Utah.
Na plenária, o deputado sueco Charlie Weimers solicitou que os parlamentares se unissem em oração e reflexão pelo norte-americano. A vice-presidente do Parlamento e responsável pela condução da sessão, Katarina Barley, interrompeu a solicitação e negou o pedido, citando normas de protocolo.
“Já discutimos isso, e você sabe que o presidente disse não ao minuto de silêncio”, afirmou Barley a Weimers, enquanto parlamentares de centro e esquerda aplaudiam a decisão.
O pedido contou com apoio de representantes do partido alemão AfD e do movimento francês Identity Liberties, ambos de orientação fascista. Segundo o regulamento interno do Parlamento, minutos de silêncio só podem ser solicitados por grupos políticos antes da abertura das sessões e precisam ser anunciados oficialmente pela presidência.
A negativa gerou protestos de parte dos deputados, que bateram nas mesas e gritaram contra a decisão. Barley reforçou que a prerrogativa cabe exclusivamente ao presidente da sessão e que a regra deve ser cumprida rigorosamente.
Apesar da recusa, líderes políticos internacionais manifestaram pesar pela morte de Kirk. O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson classificou o assassinato como um ato de “desespero e covardia”, enquanto o premiê da Hungria, Viktor Orbán, descreveu o ativista como um “verdadeiro defensor da fé e da liberdade”.
Já o grupo europeu de extrema-direita Europe of Sovereign Nations chegou a sugerir a indicação póstuma de Charlie Kirk ao Prêmio Sakharov, honraria concedida pelo Parlamento Europeu a personalidades que se destacam na defesa dos direitos humanos.
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