Fiscalização flagra irregularidades na destinação de lixo em cidades do centro-oeste paulista

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As cidades de Ourinhos, Assis, Marília e Bauru também foram fiscalizadas pelo TCE, mas, o órgão fiscalizador ainda não divulgou detalhes sobre irregularidades encontradas.

A fiscalização realizada na ultima quinta-feira (10) flagrou irregularidades na destinação de lixo em ao menos 12 cidades do centro-oeste do estado de São Paulo. Tribunal de Contas do Estado antecipou imagens de problemas em Ibitinga, Itápolis, Cafelândia, Pompeia, Pederneiras, Jaú, Balbinos, Torrinha, Igaraçu do Tietê, Lençóis Paulista, Pirajuí e Reginópolis.

A quantidade de municípios com problemas na destinação de resíduos sólidos, entretanto, pode ser ainda maior. O relatório individual de cada uma das 247 cidades paulistas vistoriadas deve sair somente na semana que vem, segundo o órgão responsável pela fiscalização ordenada, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

O TCE antecipou alguns dos problemas flagrados, inclusive com a divulgação de imagens, em Ibitinga, Itápolis, Cafelândia, Pompeia, Pederneiras, Jaú, Balbinos, Torrinha, Igaraçu do Tietê, Lençóis Paulista, Pirajuí e Reginópolis (SP). Fonte G1

Remoção de todo lixo de Ourinhos para aterro sanitário de Piratininga custa mais 5 milhões por ano.

Ourinhos produz cerca de 90 toneladas de lixo por dia que até 2020, amparado em decisões liminares da Justiça, era depositado a céu aberto no chamado “aterro controlado” (apelidado de lixão) próximo ao aeroporto. O local era considerado inadequado, foi alvo do Ministério Público e interditado pela CETESB órgão fiscalizador ambiental que determinaram o seu fechamento.

A coleta de lixo da cidade ainda é de responsabilidade da SAE – Superintendência de Água e Esgoto que chegou a elaborar projeto para criação de um aterro sanitário que obedeceria as normais ambientais no Bairro do Pinho próximo às margens do Rio Paranapanema.

A área comprada pela SAE destinada ao novo aterro sanitário também foi considerada inadequada e a instalação do aterro foi bloqueada por não atender aos requisitos ambientalmentes corretos. Desde então a prefeitura de Ourinhos optou em construir no local uma central de transbordo.

Em funcionamento desde o final de 2019, pela central passam as toneladas de lixo recolhidos pela SAE que são depositados em carretas e levados para o aterro sanitário no município de Piratininga (há 100 km de Ourinhos). O custo dessa operação feito por empresa particular está próximo de 450 mil reais mensais chegando a cerca de 5.000 milhões anualmente.

Redação